segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

III UNIDADE– Ser Professor(a)

Autora: Maria Marina Dias Cavalcante

Identidade: uma construção histórica

O conceito de identidade está entre aqueles aspectos da realidade humana que não podem ser compreendidos isoladamente. Em primeiro lugar, devemos considerar que não é um conceito originário nem próprio da Psicologia, mas interdisciplinar. Em segundo lugar, ele precisa da observância da relação entre O que se é e O que não se é para sua compreensão.
A questão que está em jogo – quem sou eu? – tem sido, persistentemente, presente nas preocupações filosóficas, por lhe ser central. Com isto, faz-se necessário explicitar a concepção de homem que irá sustentar as formulações e, sem dúvida fica patente que a historicidade é fundamental para Ciampa. Valemo-nos de Hanna Arendt (1987) para dizer:

A condição humana compreende algo mais que as condições nos quais a vida foi dada ao homem. Os homens são seres condicionados: tudo aquilo com o qual eles entram em contato torna-se imediatamente uma condição de sua existência (...) O que que toque a vida humana ou entre em duradoura a relação com ela, assume imediatamente o caráter a condição da existência humana. É por isto que os homens independentemente do que façam, são sempre seres condicionados. (...)
Para evitar erros de interpretação: a condição humana não é o mesmo que a natureza humana, e a soma total das atividades e capacidades humanas que correspondem à condição humana não constitui algo que se assemelhe à natureza humana. (...) mas a única afirmativa que poderíamos fazer quanto à sua “natureza” é que são ainda seres condicionados, produzida por eles mesmos (p. 17)

Dessa forma, ao compreender a um ser em relação, o conceito de Identidade exige a concorrência de várias relações para ser apreendido com fidelidade ao ser caráter essencialmente relacional. A identidade se afirma por oposição e contraste com o outro: eu/outro são os elementos de uma contradição – dialética e não contradição lógica-que constituem uma unidade dialética.
Podemos enumerar algumas: indivíduo/sociedade, singularidade/pluralidade, permanência/mudança, ser/estar, continuidade/descontinuidade, interno/externo, objetivo/subjetivo, concreto/abstrato, sujeito/objeto, parte/todo, processo /produtos, individual/grupal, particular/universal, realidade/representação da realidade, etc.
São essas articulações que Ciampa estabelece na urdidura do seu pensamento a deslizar sobre os três focos a que nos referimos anteriormente. E o faz com a coragem de quem revê paradigmas anteriores a ditarem um procedimento metodológico limitativo. A interdisciplinaridade nas ciências humanas e sociais torna-se uma necessidade cada vez mais nítida, e vem caracterizando uma vertente da psicologia social na qual poderíamos situar o autor.
De fato, é inegável que o entrelaçamento de teorizações levam a um desvendamento maior de fenômenos que carregam a complexidade da necessária articulação de pólos opostos. Assim, temos na sociologia do conhecimento, com Berger e Luckmann (1985), um referencial teórico que pode ser aliado ao trabalho de Ciampa no entendimento da questão. Eles defendem que o caráter dialético do fenômeno social encontra-se na dinâmica dos sues três momentos: exteriorização, objetivação e interiorização, sendo que as estruturas subjetivas da consciência individual derivam das estruturas da objetivação do mundo social nas suas instituições. A linguagem é o veículo da conservação da realidade no estabelecimento de uma simetria entre o mundo objetivo da sociedade e o mundo subjetivo do indivíduo. Há, portanto, uma dimensão pessoal e uma dimensão social na identidade, resultado que é da dialética entre o processo de auto-identificação e o processo de identificação pelos outros, estruturação que se apoia no sistema de relações sociais para situar o indivíduo na sociedade a par das relações de direitos e deveres socialmente codificados através dos papéis a serem desempenhados pelos atores sociais. As identidade são representações inevitavelmente impregnadas pelo confronto com o outro, pois, em si, constituem-se numa discriminação, uma das bases da aprendizagem e da elaboração de conceitos a partir da recepção de semelhança e diferenças.
De acordo com Berger e Berger (1978), a identidade: “... ela sempre é assimilada através dum processo de interação com outros. São outros que o identificam de certa maneira, é que pode tornar-se real para o indivíduo ao qual pertence.” (p. 212).
A noção de totalidade é centro e fundamento no pensamento dialético e importa considerar que a parte, que assim se constitui na sua relação com o todo, é, em si mesma, uma totalidade. Com isso podemos refletir sobre o fato de, embora parcialmente revelados nas relações concretas que se efetivam dentro de limites espaço-temporais, somos totalidades a cada instante da nossa atividade no mundo. Ainda que a presentificação do eu oculte-o sempre, em parte, há a construção de uma história sob o signo da relação permanência/mudança e, embora infinitesimalmente fugaz, o presente se faz elo passado com o futuro. Assim, em qualquer síntese, a totalidade sempre incorporará os aspectos de revelação e ocultamento vivenciados, e suas contradições.
Como foi dito atrás, uma relação importante a examinar é a que existe entre a realidade e sua representação: ao ser representada, uma realidade passa para a ordem do abstrato, perdendo seu caráter de concreta. Assim, todo um universo ou conjunto de universo simbólicos representam a realidade social concreta e como abstrações são apropriados pelos indivíduos que partilham daquele mundo social. Mas, ao se particularizarem na vivência subjetiva singular, permitem ao indivíduo as suas vivências concretas naquele espaço. O indivíduo tem uma representação de si, de sua identidade, do seu eu, que se intercambia com suas vivências objetivas. Na concretude das vivências grupais, a identidade localiza o indivíduo num universo social específico, tornando-o apto às relações sociais. A seletividade quanto a altenativas de ação, a fusão do homem no mundo como parte dele, torna-se possível graças à interiorização da realidade social, sendo a linguagem e as representações sociais que permitem ao homem ser sujeito e objeto de sua própria percepção. Sua consciência de si não pode deixar de ser, portanto, social, e o processo de desalienação irá sempre requerer uma desconstrução simbólica, não podendo ser empreendida isoladamente.
A temática da identidade e, especificamente da identidade profissional, é também complexa, com significados diferentes para a psicologia, sociologia e para outras ciências. É na expressão de Carrolo (1997), citando Zavollini, um conceito à procura de uma ciência. Assim, tendo-se a identidade profissional do pedagogo como foco central nesta pesquisa, é necessário cuidado e parcimônia nas expectativas quanto a resultados, tratando-se de temática com tal complexidade de compreensão.
Para os propósitos deste trabalho busquei em Stuart Hall(2000) três concepções acerca de identidade . O sujeito do iluminismo que compreendia a pessoa humana como um indivíduo centrado , unificado, dotado das capacidades de razão de consciência e de ação, cujo núcleo interior aflora com o nascimento permanecendo contínuo ao longo de sua existência . A segunda concepção de sujeito sociológico emerge da crescente complexidade do mundo moderno na qual a consciência de núcleo interior se constitui nas relações com outras pessoas que mediam - valores, sentidos e símbolos- a cultura dos locais onde habitam. De acordo com essa concepção que representa a visão sociológica clássica da questão, a identidade é constituída a partir das interações entre o eu e a sociedade. A terceira e última posição argumenta que as coisas estão mudando, pois as identidades asseguradas pela subjetividade em conformidade com as necessidades culturais estão entrando em colapso como uma decorrência de mudanças estruturais e institucionais. Esse processo vem produzindo o que o autor chama de sujeito pós-moderno.Aqui a identidade torna-se uma celebração móvel- formada e transformada continuamente em relação as formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. Portanto, para o autor nessa última concepção as pessoas possuem dentro de sí identidades que são deslocadas em diferentes direções são definidas historicamente e não biologicamente
Bernadete GATTI (1993) ao discutir a indefinição da identidade profissional dos professores, posiciona-se dizendo que a identidade é algo construído e não dado, sendo “preciso construí-la em atos e fatos”. Como contribuição, destaca que os pedagogos “são professores em diferentes níveis: administram, orientam professores, controlam escolas e professores, mantém a burocracia escolar, orientam alunos, treinam empresas, atuam com deficientes de diferentes tipos, trabalham com carências escolares específicas” (p.58). Para essa autora, a imagem de um empreendedor educacional expressa com propriedade a especificidade de seu papel, cujo foco centra-se na relação pedagógica enquanto ação formativa – intencional.
Tal concepção da identidade do professor é reforçada por PIMENTA (1998) que também compreende a identidade como algo mutável, tributário de um processo historicamente situado. O entendimento defendido pela autora acrescenta outros elementos identitários constituintes da profissionalidade, ao afirmar que:
Uma identidade profissional se constrói a partir da significação social da profissão(...)pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere à atividade docente no seu cotidiano, a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas representações (...) assim como de suas relações com outros professores, nas escolas, sindicatos e outros agrupamentos (grifos nossos, 1998: 58).


O significado social atribuído à profissão, o sentido conferido à atividade docente e às relações que perpassam o fazer do pedagogo em seu contexto de trabalho são aspectos determinantes de sua identidade profissional. Esses elementos identitários emergem como fundamentais para a compreensão de seu espaço e função .A grosso modo, pode-se dizer que se define como um profissional lembrado por GATTI - um ser de múltiplas atribuições a partir de sua formação e de sua presença nos espaços educacionais, não é apenas a docência que o caracteriza .
Compreender a identidade profissional implica num olhar sobre seu contexto de ação, considerando a função social a qual se destina. A identidade profissional professor de filosofia, enquanto uma construção histórica e social que encontra na prática desenvolvida pelo homem como sujeito seu elemento constituinte. Práticas produtivas, práticas sociais, práticas simbólicas como mediações concretas nas quais o homem se faz homem, compondo o tríplice universo onde atua: o trabalho, a sociabilidade e a cultura simbólica. Se o homem é aquilo que se faz e ele se faz fazendo coisas (Severino, 1996), o professor do ensino de filosofia é aquilo que faz. Portanto para saber quem é o professor de filosofia é preciso dirigir o olhar para o que ele faz Sua identidade profissional se constitui pela diversidade de coisas que faz e/ou pode vir a fazer. Nesse sentido, importa explicitar algumas considerações sobre a relação identidade profissional e subjetividade.

Identidade : subjetividade

Considera-se que a identidade profissional incorpora elementos da subjetividade, pois está envolta em valores, símbolos, interesses sociais e cenários políticos, fundamentando assim a temática que se busca entender.
A idéia de subjetividade se coloca no contexto em que a noção de sujeito torna-se aceita a partir de sua participação na elaboração dos processos de conhecimento, da autoria como condição de transformações sociais, da força das representações e do simbólico nas práticas educacionais, da valorização da criatividade no processo de busca de soluções mais efetivas para a resolução de problemas coletivos.
De acordo com SEVERINO (1992), o homem tem uma tendência para descobrir a natureza que o cerca e, sobretudo, compreender a si mesmo. Desse impulso ou seja dessa tendência ao conhecimento, surge a consciência (ato de pensar) considerada uma conseqüência da ação humana, formando um fluxo contínuo de aperfeiçoamento: ação/pensamento/ação. O constante dinamismo desse fluxo vai gerando, gradativamente, as práticas humanas que se consubstanciam em três patamares distintos mas complementares. Assim, surgem as práticas: produtiva, social e simbólica.
O homem é parte integrante da natureza com a qual estabelece uma permanente relação de troca para garantir sua sobrevivência física e biológica. Para tanto, começa a interferir na natureza por meio do trabalho, fazendo surgir a prática produtiva, que não se satisfaz com as produções individuais, passando a exigir um congregamento coletivo, fundamentado em um determinado grau de organização. Da necessidade de organização, nascem as estruturas e as hierarquias, que consubstanciam a prática social. Na esteira das duas práticas anteriores, surge a prática simbólica, pois o homem começa a sentir necessidade de se manifestar por meio de símbolos, que lhe permitem representar e avaliar a realidade, constituída pelos resultados de sua produção e de seus relacionamentos.
A existência do homem é composta pela três práticas que se manifestam de modo interrelacionado, fazendo aflorar e consolidar sua subjetividade. Em seu desenvolvimento contínuo, o homem vai produzindo cultura, criando símbolos que expressam o objeto de seu conhecimento e seus valores. Para SEVERINO... Todo aspecto da realidade é simultaneamente assumido pela subjetividade humana como algo que se conhece e como algo que se aprecia; sua significação é simultaneamento cognoscitiva e valorativa (op. cit., p. 175)
A subjetividade humana vai se fortalecendo, à medida em que homem apreende os dados da realidade (natural, produtividade e social), imprimindo-lhes significados. Essa dimensão antropológica tem sido uma constante na literatura especializada na área educacional, o que direciona o conceito de conhecimento, interferindo na escola. Tal interferência vem se manifestando no ordenamento das práticas educativas e no ensino, considerado o principal veículo do conhecimento.
.O aspecto mais visível da profissionalidade docente são os saberes profissionais e, mais especificamente os conhecimentos das ciências transformados em conteúdos que se transmitem nas escolas. Como assinala TARDIF (2000p36) pode-se chamar de saberes profissionais o conjunto de saberes transmitidos pelas instituições de formação de professores (escolas normais ou faculdades de ciências da educação ).
É oportuno questionar-se sobre quais seriam as expectativas quanto ao desempenho do professor do ensino de filosofia frente às mudanças e incertezas diante da realidade contemporânea e à reconhecida precariedade desta formação, no caso brasileiro, e por que não dizer no caso cearense? Vale ainda continuar indagando, com que compromisso social temos tratado efetivamente esta questão, nos cursos de formação de professores? Como transformar o conhecimento em sabedoria em nossas salas de aula? Por fim, como os professores do ensino de filosofia s constróem sua identidade no trabalho com uma profissionalidade tão adversa?

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