Autora: Maria Marina Dias Cavalcante
Identidade: uma
construção histórica
O conceito de
identidade está entre aqueles aspectos da realidade humana que não
podem ser compreendidos isoladamente. Em primeiro lugar, devemos
considerar que não é um conceito originário nem próprio da
Psicologia, mas interdisciplinar. Em segundo lugar, ele precisa da
observância da relação entre O que se é e O que não se é para
sua compreensão.
A questão que está
em jogo – quem sou eu? – tem sido, persistentemente, presente nas
preocupações filosóficas, por lhe ser central. Com isto, faz-se
necessário explicitar a concepção de homem que irá sustentar as
formulações e, sem dúvida fica patente que a historicidade é
fundamental para Ciampa. Valemo-nos de Hanna Arendt (1987) para
dizer:
A condição
humana compreende algo mais que as condições nos quais a vida foi
dada ao homem. Os homens são seres condicionados: tudo aquilo com o
qual eles entram em contato torna-se imediatamente uma condição de
sua existência (...) O que que toque a vida humana ou entre em
duradoura a relação com ela, assume imediatamente o caráter a
condição da existência humana. É por isto que os homens
independentemente do que façam, são sempre seres condicionados.
(...)
Para evitar erros de interpretação: a condição humana não é
o mesmo que a natureza humana, e a soma total das atividades e
capacidades humanas que correspondem à condição humana não
constitui algo que se assemelhe à natureza humana. (...) mas a única
afirmativa que poderíamos fazer quanto à sua “natureza” é que
são ainda seres condicionados, produzida por eles mesmos (p. 17)
Dessa forma, ao
compreender a um ser em relação, o conceito de Identidade exige a
concorrência de várias relações para ser apreendido com
fidelidade ao ser caráter essencialmente relacional. A identidade se
afirma por oposição e contraste com o outro: eu/outro são
os elementos de uma contradição – dialética e não contradição
lógica-que constituem uma unidade dialética.
Podemos enumerar
algumas: indivíduo/sociedade, singularidade/pluralidade,
permanência/mudança, ser/estar, continuidade/descontinuidade,
interno/externo, objetivo/subjetivo, concreto/abstrato,
sujeito/objeto, parte/todo, processo /produtos, individual/grupal,
particular/universal, realidade/representação da realidade, etc.
São essas
articulações que Ciampa estabelece na urdidura do seu pensamento a
deslizar sobre os três focos a que nos referimos anteriormente. E o
faz com a coragem de quem revê paradigmas anteriores a ditarem um
procedimento metodológico limitativo. A interdisciplinaridade nas
ciências humanas e sociais torna-se uma necessidade cada vez mais
nítida, e vem caracterizando uma vertente da psicologia social na
qual poderíamos situar o autor.
De fato, é inegável
que o entrelaçamento de teorizações levam a um desvendamento maior
de fenômenos que carregam a complexidade da necessária articulação
de pólos opostos. Assim, temos na sociologia do conhecimento, com
Berger e Luckmann (1985), um referencial teórico que pode ser aliado
ao trabalho de Ciampa no entendimento da questão. Eles defendem que
o caráter dialético do fenômeno social encontra-se na dinâmica
dos sues três momentos: exteriorização, objetivação e
interiorização, sendo que as estruturas subjetivas da consciência
individual derivam das estruturas da objetivação do mundo social
nas suas instituições. A linguagem é o veículo da conservação
da realidade no estabelecimento de uma simetria entre o mundo
objetivo da sociedade e o mundo subjetivo do indivíduo. Há,
portanto, uma dimensão pessoal e uma dimensão social na identidade,
resultado que é da dialética entre o processo de auto-identificação
e o processo de identificação pelos outros, estruturação que se
apoia no sistema de relações sociais para situar o indivíduo na
sociedade a par das relações de direitos e deveres socialmente
codificados através dos papéis a serem desempenhados pelos atores
sociais. As identidade são representações inevitavelmente
impregnadas pelo confronto com o outro, pois, em si, constituem-se
numa discriminação, uma das bases da aprendizagem e da elaboração
de conceitos a partir da recepção de semelhança e diferenças.
De acordo com Berger
e Berger (1978), a identidade: “... ela sempre é assimilada
através dum processo de interação com outros. São outros que o
identificam de certa maneira, é que pode tornar-se real para o
indivíduo ao qual pertence.” (p. 212).
A noção de
totalidade é centro e fundamento no pensamento dialético e importa
considerar que a parte, que assim se constitui na sua relação com o
todo, é, em si mesma, uma totalidade. Com isso podemos refletir
sobre o fato de, embora parcialmente revelados nas relações
concretas que se efetivam dentro de limites espaço-temporais, somos
totalidades a cada instante da nossa atividade no mundo. Ainda que a
presentificação do eu oculte-o sempre, em parte, há a construção
de uma história sob o signo da relação permanência/mudança e,
embora infinitesimalmente fugaz, o presente se faz elo passado com o
futuro. Assim, em qualquer síntese, a totalidade sempre incorporará
os aspectos de revelação e ocultamento vivenciados, e suas
contradições.
Como foi dito
atrás, uma relação importante a examinar é a que existe entre a
realidade e sua representação: ao ser representada, uma realidade
passa para a ordem do abstrato, perdendo seu caráter de concreta.
Assim, todo um universo ou conjunto de universo simbólicos
representam a realidade social concreta e como abstrações são
apropriados pelos indivíduos que partilham daquele mundo social.
Mas, ao se particularizarem na vivência subjetiva singular, permitem
ao indivíduo as suas vivências concretas naquele espaço. O
indivíduo tem uma representação de si, de sua identidade, do seu
eu, que se intercambia com suas vivências objetivas. Na concretude
das vivências grupais, a identidade localiza o indivíduo num
universo social específico, tornando-o apto às relações sociais.
A seletividade quanto a altenativas de ação, a fusão do homem no
mundo como parte dele, torna-se possível graças à interiorização
da realidade social, sendo a linguagem e as representações sociais
que permitem ao homem ser sujeito e objeto de sua própria percepção.
Sua consciência de si não pode deixar de ser, portanto, social, e o
processo de desalienação irá sempre requerer uma desconstrução
simbólica, não podendo ser empreendida isoladamente.
A
temática da identidade e, especificamente da identidade
profissional, é também complexa, com significados diferentes para
a psicologia, sociologia e para outras ciências. É na expressão de
Carrolo (1997), citando Zavollini, um conceito à procura de uma
ciência. Assim, tendo-se a identidade profissional do
pedagogo como foco central nesta pesquisa, é necessário cuidado e
parcimônia nas expectativas quanto a resultados, tratando-se de
temática com tal complexidade de compreensão.
Para
os propósitos deste trabalho busquei em Stuart Hall(2000) três
concepções acerca de identidade . O sujeito do iluminismo
que compreendia a pessoa humana como um indivíduo centrado ,
unificado, dotado das capacidades de razão de consciência
e de ação, cujo núcleo interior aflora com o nascimento
permanecendo contínuo ao longo de sua existência . A
segunda concepção de sujeito sociológico emerge da
crescente complexidade do mundo moderno na qual a consciência de
núcleo interior se constitui nas relações com outras
pessoas que mediam - valores, sentidos e símbolos- a cultura
dos locais onde habitam. De acordo com essa concepção que
representa a visão sociológica clássica da questão, a
identidade é constituída a partir das interações entre o eu e
a sociedade. A terceira e última posição argumenta que as
coisas estão mudando, pois as identidades asseguradas pela
subjetividade em conformidade com as necessidades culturais estão
entrando em colapso como uma decorrência de mudanças estruturais e
institucionais. Esse processo vem produzindo o que o autor chama de
sujeito pós-moderno.Aqui a identidade torna-se uma celebração
móvel- formada e transformada continuamente em relação as formas
pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas
culturais que nos rodeiam. Portanto, para o autor nessa última
concepção as pessoas possuem dentro de sí identidades que são
deslocadas em diferentes direções são definidas historicamente e
não biologicamente
Bernadete
GATTI (1993) ao discutir a indefinição da identidade profissional
dos professores, posiciona-se dizendo que a identidade é algo
construído e não dado, sendo “preciso construí-la em atos e
fatos”. Como contribuição, destaca que os pedagogos “são
professores em diferentes níveis: administram, orientam professores,
controlam escolas e professores, mantém a burocracia escolar,
orientam alunos, treinam empresas, atuam com deficientes de
diferentes tipos, trabalham com carências escolares específicas”
(p.58). Para essa autora, a imagem de um empreendedor educacional
expressa com propriedade a especificidade de seu papel, cujo foco
centra-se na relação pedagógica enquanto ação formativa –
intencional.
Tal concepção da identidade
do professor é reforçada por PIMENTA (1998) que também compreende
a identidade como algo mutável, tributário de um processo
historicamente situado. O entendimento defendido pela autora
acrescenta outros elementos identitários constituintes da
profissionalidade, ao afirmar que:
Uma
identidade profissional se constrói a partir da significação
social da profissão(...)pelo
significado
que cada professor,
enquanto ator e autor, confere
à atividade docente no seu cotidiano,
a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua
história de vida, de suas representações (...) assim como de suas
relações com outros professores,
nas escolas, sindicatos e outros agrupamentos (grifos
nossos, 1998: 58).
O
significado social atribuído à profissão, o sentido conferido à
atividade docente e às relações que perpassam o fazer do pedagogo
em seu contexto de trabalho são aspectos determinantes de sua
identidade profissional. Esses elementos identitários emergem como
fundamentais para a compreensão de seu espaço e função
.A
grosso modo, pode-se dizer que se define como um profissional
lembrado por GATTI - um
ser de múltiplas atribuições a partir de sua formação e de sua
presença nos espaços educacionais, não é apenas a docência que o
caracteriza .
Compreender
a identidade profissional implica num olhar sobre seu contexto de
ação, considerando a função social a qual se destina. A
identidade profissional professor de filosofia, enquanto uma
construção histórica e social que encontra na prática
desenvolvida pelo homem como sujeito seu elemento constituinte.
Práticas produtivas, práticas sociais, práticas simbólicas como
mediações concretas nas quais o homem se faz homem, compondo o
tríplice universo
onde atua: o trabalho, a sociabilidade e a cultura simbólica. Se
o homem é aquilo que se faz e ele se faz fazendo coisas (Severino,
1996), o professor do ensino de filosofia é aquilo que faz.
Portanto para saber quem é o professor de filosofia é preciso
dirigir o olhar para o que ele faz Sua identidade profissional se
constitui pela diversidade de coisas que faz e/ou pode vir a fazer.
Nesse sentido, importa explicitar algumas considerações sobre a
relação identidade profissional e subjetividade.
Identidade : subjetividade
Considera-se
que a identidade profissional incorpora elementos da
subjetividade, pois está envolta em valores, símbolos, interesses
sociais e cenários políticos, fundamentando assim a temática que
se busca entender.
A idéia de subjetividade se
coloca no contexto em que a noção de sujeito torna-se aceita a
partir de sua participação na elaboração dos processos de
conhecimento, da autoria como condição de transformações sociais,
da força das representações e do simbólico nas práticas
educacionais, da valorização da criatividade no processo de busca
de soluções mais efetivas para a resolução de problemas
coletivos.
De acordo com SEVERINO (1992),
o homem tem uma tendência para descobrir a natureza que o cerca e,
sobretudo, compreender a si mesmo. Desse impulso ou seja dessa
tendência ao conhecimento, surge a consciência (ato de pensar)
considerada uma conseqüência da ação humana, formando um fluxo
contínuo de aperfeiçoamento: ação/pensamento/ação. O constante
dinamismo desse fluxo vai gerando, gradativamente, as práticas
humanas que se consubstanciam em três patamares distintos mas
complementares. Assim, surgem as práticas: produtiva, social e
simbólica.
O homem é parte integrante da
natureza com a qual estabelece uma permanente relação de troca para
garantir sua sobrevivência física e biológica. Para tanto, começa
a interferir na natureza por meio do trabalho, fazendo surgir a
prática produtiva, que não se satisfaz com as produções
individuais, passando a exigir um congregamento coletivo,
fundamentado em um determinado grau de organização. Da necessidade
de organização, nascem as estruturas e as hierarquias, que
consubstanciam a prática social. Na esteira das duas práticas
anteriores, surge a prática simbólica, pois o homem começa a
sentir necessidade de se manifestar por meio de símbolos, que lhe
permitem representar e avaliar a realidade, constituída pelos
resultados de sua produção e de seus relacionamentos.
A
existência do homem é composta pela três práticas que se
manifestam de modo interrelacionado, fazendo aflorar e consolidar sua
subjetividade. Em seu desenvolvimento contínuo, o homem vai
produzindo cultura, criando símbolos que expressam o objeto de seu
conhecimento e seus valores. Para SEVERINO...
Todo aspecto da realidade é simultaneamente assumido pela
subjetividade humana como algo que se conhece e como algo que se
aprecia; sua significação é simultaneamento cognoscitiva e
valorativa (op.
cit., p. 175)
A subjetividade humana vai se
fortalecendo, à medida em que homem apreende os dados da realidade
(natural, produtividade e social), imprimindo-lhes significados. Essa
dimensão antropológica tem sido uma constante na literatura
especializada na área educacional, o que direciona o conceito de
conhecimento, interferindo na escola. Tal interferência vem se
manifestando no ordenamento das práticas educativas e no ensino,
considerado o principal veículo do conhecimento.
.O
aspecto mais visível da profissionalidade docente são os saberes
profissionais e, mais especificamente os conhecimentos das ciências
transformados em conteúdos que se transmitem nas escolas. Como
assinala TARDIF (2000p36) pode-se
chamar de saberes profissionais o conjunto de saberes transmitidos
pelas instituições de formação de professores (escolas normais ou
faculdades de ciências da educação ).
É
oportuno questionar-se sobre quais seriam as expectativas quanto ao
desempenho do professor do ensino de filosofia frente às
mudanças e incertezas diante da realidade
contemporânea
e à reconhecida
precariedade desta formação, no caso brasileiro, e por que não
dizer no caso cearense? Vale ainda continuar indagando, com que
compromisso social temos tratado efetivamente esta questão, nos
cursos de formação de professores? Como transformar o conhecimento
em sabedoria em nossas salas de aula? Por fim, como os professores
do ensino de filosofia s constróem sua identidade no trabalho com
uma profissionalidade tão adversa?
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